Inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da informação , de forma a permitir a inserção de todos na sociedade de informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocare-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
A Inclusão Digital, para acontecer, precisa de três instrumentos básicos que são:
Pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador conectado à internet que iremos considerar ele, um incluído digitalmente. Ele precisa saber o que fazer com essas ferramentas.
Embora muitas escolas possuam essas tecnologias disponíveis, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas longe do manuseio de alunos e professores. Esta parceria entre educação e tecnologia é muito dificil de ser efetivada.
No que se refere às tecnologias digitais, principalmente, os professores mais conservadores tem dificuldade de interação. Eles já admitem utilizar o computador e a internet para preparar suas aulas,mas não conseguem ainda utilizar os mesmos na sua atividades em sala de aula, como instrumento pedagógico.
Para que se implemente uma política eficiente de ensino especializado em informática, não basta saber utilizar bem as ferramentas. É desejável que gestores e professores tenham um planejamento consistente e objetivos bem definidos a fim de se alcançar resultados adequados. Naturalmente, a formação em Informática educativa pode colaborar muito nesse sentido.
É importante que os agentes de ensino definam atividades em que os alunos utilizem o computador como recurso didático e pedagógico. As aulas devem ser planejadas antes que sejam aplicadas em ambiente computacional. Nesse contexto, a abordagem contrucionista - em que o aluno constrói algo utilizando o computador como meio - tem sido utilizada com grande sucesso.
Entre outros cuidados, é necessário, quando se programa uma atividade para o ensino da informática, que os objetivos a serem atingidos sejam expostos aos alunos.
A elaboração das atividades deve considerar como atingir os resultados almejados, quão significativa será a aprendizagem proporcionada pela situação a ser criada e se os recursos a serem utilizados são os mais adequados.
O fato de ter uma sala com computadores não significa necessariamente ter informatização do ensino, como não basta papel e caneta para se escrever um bom texto. Primeiramente é preciso que exista um planejamento, o qual indicará os passos a serem seguidos. A informatização do ensino, não pode ser vista como solução para todos os problemas e nem fazer alusão de que todas as dificuldades relacionadas ao ensino-aprendizagem estarão sanadas, mas não podemos medir esforços para utilizar tudo o que possa contribuir para sua melhoria.
Porém para que neste ambiente virtual gigantesco o objetivo central não se perca é preciso que o educador seja um mediador e oriente o educando. Assim como na vida real a virtual também apresenta opções e caminhos que nos levam à fins diversos e é aí que o educador deve intervir, de maneira a contribuir para o desenvolvimento de valores pessoais e sociais levando a construção de uma consciência critica. Tendo por finalidade a formação de cidadãos capazes de avaliar suas atitudes e escolhas, como também o mundo em que vivem.
Entretanto, mais importante do que as técnicas e o planejamento, é a postura do educador que mais influenciará o resultado do processo de ensino e aprendizagem. Sobre isso, vale a pena citar o professor José Manuel Moran, da ECA-USP: “Faremos com as tecnologias mais avançadas o mesmo que fazemos conosco, com os outros, com a vida. Se somos pessoas abertas, as utilizaremos para comunicarmos mais, para interagir melhor. Se somos pessoas fechadas, desconfiadas, utilizaremos as tecnologias de forma defensiva, superficial. Se somos pessoas abertas, sensíveis, humanas, que valorizam mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e comunicação. Então somos verdadeiros Educadores.”
Um dos grandes desafios dos educadores é acompanhar o processo de inclusão dos educandos, com o mundo digital e ir além: usar estes recursos para tornar suas aulas mais atrativas, dinâmicas e mais próximas do dia-a-dia do aluno, de forma com que estes se sintam motivados a aprenderem.
Os Benefícios das Novas Tecnologias na Educação e na EAD (Osvaldo Morais )
As novas tecnologias abrem “janelas” de comunicação com o mundo, formando alunos, atualizando professores, ao mesmo tempo em que a interação entre todos se expande, sai da sala de aula e abrange o país e o mundo. Nesse contexto está a EAD, onde as tecnologias atuam vencendo distâncias entre educadores e educandos e entre eles todos e o conhecimento, a partir de estratégias pedagógicas eficientes.
Convêm salientar que a internet é a estrada de via dupla que a cada dia agiganta-se em possibilidades de comunicação e interação, permitindo melhores meios de construção de conhecimento através de textos, hipertextos, mídias audiovisuais, videoconferência, e o que vier.
O rádio e a TV já educam informalmente à medida que informam, incita, argumenta e abre espaço para discussão. José Manuel Moran diz, com toda propriedade que “a TV não diz que educa, mas por não dizer educa tão bem”. Os audiovisuais são ótimos recursos complementares da educação.
Que desafios e dificuldades surgem com a incorporação das tecnologias à prática educacional?Não é raro percebermos que nas atividades que envolvem o uso de recursos tecnológicos na Educação muitos alunos demonstram estar mais familiarizados do que o professor. Quando isto acontece o professor sente-se pouco á vontade em parecer que não é o detentor do saber naquele momento, daí muitos preferem abster-se do uso dos recursos tecnológicos por não estar tão seguros do seu uso ou mesmo por não possuir uma proposta pedagógica referente.
Segundo o professor José Manuel Moran: "do ponto de vista metodológico o professor precisa aprender a equilibrar processos de organização e de provocação na sala de aula”. Muitas máquinas são compradas, mas nem sempre a Escola detêm o conhecimento suficiente. Normalmente introduzem computadores conectados à internet e esperam apenas com isso os bons frutos, que resolvam os problemas do ensino.
É necessário perceber que antes mesmo do uso dos recursos tem que ter a base, o sustentáculo, que é o plano pedagógico, ações e objetivos muito bem estudados e estabelecidos. Para tanto os professores devem ser também bons gestores de seu trabalho, maduros, atualizados e atualizadores.
No concernente às tecnologias na EAD, vemos dificuldades nas seguintes situações: quando o aluno não é suficientemente organizado para gerir seu aprendizado, deixando de ter autonomia em sua própria vida, e daí advém a desmotivação e a evasão. Isso também acontece com o ensino presencial, mas na EAD é preciso um trabalho maior para encurtar essa distância.
Cabe ao professor e demais profissionais buscar programas de formação continuada, percebendo que estamos diante de um novo paradigma, unindo a sala de aula ao mundo tecnológico que nos espera e nos exige ainda mais a cada novo recurso ou ferramenta que surge. Ou seja, unir verdadeiramente a novas tecnologias e o saber fazer e colher o melhor de cada uma delas aos aspectos da educação.
Fontes webliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inform%C3%A1tica_educativa http://www.osvaldomorais.com/index.php/Artigos/osvaldo-morais-beneficios-das-novas-tecnologias-na-educacao-e-na-ead.html